A relação escola e família no atendimento do autista na educação infantil

Abstract

A definição mais clara que se tem sobre o Autismo, um tipo de Transtorno Global de Desenvolvimento conceituada pela DSM-V é bastante atual, por isso traz consigo muitas dúvidas e anseios tanto para as famílias dos autistas quanto para os profissionais da área de educação e mesmo da saúde. Sendo assim é preciso ainda muito se falar sobre o assunto tanto com os pais como os profissionais, é preciso compreender melhor o que é esse Transtorno, quais são suas especificidades e como é preciso trabalhar com as crianças que apresentem essa síndrome. O presente estudo visa facilitar o entendimento sobre o Autismo, como ele pode ser percebido na criança pequena, apontando o papel tanto da escola quanto da família em tal situação, salientando a importância dessas duas instituições caminharem juntas em busca do pleno desenvolvimento da criança Autista, levando sempre em consideração as especificidades individuais, uma vez que em cada criança o Espectro Autista se desenvolve de uma maneira apresentando déficits distintas entre si e considerando que o apoio familiar e profissional é o que vai desencadear no bom desenvolvimento de cada um. O trabalho foi baseado em pesquisas bibliográficas no qual foram organizadas em dois capítulos, ao longo do primeiro foram discutidos apontamentos sobre o Autismo e suas especificidades apresentando brevemente o histórico, definindo o conceito, seus níveis e métodos de atendimento ao Autista dentro da escola regular, abrangendo um pouco sobre a inclusão no Brasil. O segundo capítulo trata do autismo em relação à família, do autismo em relação à escola e por fim a relação entre ambas as partes. É possível perceber que além de contribuição científica que se pretende oferecer com este trabalho, é importante considerar a contribuição prática do mesmo, à medida que ao se conhecer melhor a dinâmica das intervenções pedagógicas para com crianças que apresentem algum grau de Autismo, os educadores e a família se apropriem dos métodos e possam compreender a importância que cada um tem para determinados progressos em determinadas crianças, tendo conhecimento e sabedora suficiente para discernir o que é melhor para cada um. Portanto, para que a inclusão escolar possa ser bem-sucedida é necessário que os alunos possam vivenciar situações que proporcionem níveis máximos de aprendizagem e desenvolvimento.