A maternidade e o uso de substâncias psicoativas: implicações no desenvolvimento infantil

Abstract

O objetivo geral desta pesquisa consiste em compreender as implicações ao desenvolvimento socioafetivo em crianças e adolescentes, filhos de mães que usam substâncias psicoativas. O método utilizado consistiu em uma pesquisa bibliográfica. Assim, na modalidade de pesquisa exploratória buscou-se compreender como o uso de drogas poderá implicar a afetividade entre mãe e bebê e o desenvolvimento infantil. O tratamento dos dados foi utilizado a partir de estudo com pesquisas acadêmicas e bibliográficas, baseando-se na teoria psicanalítica Winnicottiana. O primeiro capitulo consiste em compreender as substâncias psicoativas ao longo da história, ou seja, quais a funções e para o que eram utilizados os diversos tipos de drogas em diversas culturas. Ainda fora abordado o que seria maternidade em diversas culturas e o olhar imposto pela sociedade sobre a maternidade. Por fim, o primeiro capitulo, compôs os cuidados e desenvolvimento na primeira infância, no qual abordou-se os quais cuidados efetivos para primeira infância. No segundo capitulo, abordou-se a relação afetuosa mãe e bebê, a importância dos laços afetivos da concepção à primeira infância e, por fim, a influência das substâncias psicoativas no cuidado materno e como tais cuidados poderão implicar no desenvolvimento infantil. Com resultado compreendeu-se que a relação afetuosa mãe e bebê poderão afetar no desenvolvimento socioafetivo, entretanto, este processo será comprometido por uma mãe não suficientemente boa, ou seja, pela ausência da mãe, contudo, os estudos mostram que a mãe usuária ausente, ao não fornecer um ambiente facilitador, justamente pela compulsão, não criará vínculos afetivos com o bebê, afetando na formação de ego e consequentemente em seu desenvolvimento psíquico, física e social.