Resumo:
O seguinte trabalho tem como foco a relação de fãs com ídolos e a influência que isto pode causar na personalidade do indivíduo e em seus comportamentos, sejam os fãs de qualquer idade e os ídolos de qualquer foco e tem como apoio a abordagem da psicanálise. No primeiro capítulo foi abordado o lado histórico desta relação através do cinema, música, religião, política e redes sociais, além das considerações da psiquiatria, psicologia e neurociência a respeito do tema e também questões mentais pré existentes que podem potencializar a forma de como o indivíduo vê o ídolo, também sendo citados os três níveis que esta relação pode ocorrer. No segundo capítulo, o olhar foi focado no ponto psicanalítico a respeito, trazendo os conceitos de identificação, libido, a psicologia de massas e a relação entre líder, indivíduo e massas, tanto com relação ao papel de cada um como a forma como são afetados por este fator. As massas são abordadas como organizadas e desorganizadas e a diferença entre as
duas, além de como cada fator tem seu papel na forma como a pessoa pode se relacionar com o ídolo. Foram abordadas diferentes formas de como esta relação pode ocorrer de forma saudável ou prejudicial e o porquê disto ocorrer, tanto pelo lado individual quanto pelo lado coletivo, envolvendo as massas. O método utilizado para pesquisa foi a pesquisa bibliográfica
através de textos envolvendo o tema em livros e artigos acadêmicos. Foram concluídos na discussão e conclusão de que a concepção daquela pessoa ser perfeita é trazida pela objetificação, que tem um papel grande na identificação, pois o fã não conhece realmente seu ídolo, mas tem esta percepção. A objetificação também é o que faz com que o ídolo seja algo desejado a se ter ou ser pelo fã, visto como algo e não como alguém.