Descrição |
A presente pesquisa é um estudo realizado como trabalho de conclusão de curso e
tem como objetivo estudar a relação homem-trabalho, pelo viés psicanalítico,
investigando no âmbito individual, com o olhar para a subjetividade do trabalhador,
bem como, no coletivo a formação de sua posição social e as relações no ambiente
de trabalho, que influenciam a saúde mental do trabalhador. Nesse estudo, realizou se uma pesquisa bibliográfica exploratória a partir do registro disponível e decorrente
de pesquisas anteriores já realizadas nas bases de dados da SciELO, BVS-Psi e no
Catálogo de Teses e Dissertações da Capes. Dentre os periódicos consultados,
destaca-se a Revista Brasileira de Saúde Ocupacional. Além disso, buscou-se a
leitura em livros consagrados sobre a temática especialmente, ao que concerne o
levantamento histórico, as obras de Christophe Dejours. O recorte histórico desta
pesquisa, acompanha as transformações do homem e do trabalho, sobretudo, a partir
da segunda metade do século XVIII, momento em que se inicia a revolução industrial.
Destaca também, as vicissitudes da contemporaneidade, marcada pela Pandemia da
Covid-19. Buscou-se, ao longo do estudo, discorrer sobre as fontes de sofrimento e
adoecimento mental do trabalhador, bem como, fatores que contribuem a constituição
de sua subjetividade. Como resultados, observou-se uma crescente necessidade do
resgate do sujeito com seu labor, respeitando sua singularidade e a diversidade na
maneira como o trabalho tem se organizado, sobretudo na contemporaneidade,
momento de agudas transformações diante dos efeitos da Pandemia da Covid-19 e
que refletem em novas configurações na relação homem-trabalho. |
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