Descrição |
Os transtornos disruptivos englobam diversos aspectos do contexto da criança e adolescente, no entanto este trabalho levanta a questão de a agressividade estar ou não relacionada à influência familiar. A pesquisa justifica-se pela análise das influências parentais ao longo do desenvolvimento dos transtornos disruptivos, a partir da identificação, descrição e discussão dos dados levantados. O presente estudo divide-se em três partes, a qual na primeira encontra-se a descrição da definição dos transtornos disruptivos, com destaque para o Transtorno de Conduta, de Oposição Desafiante e Explosivo Intermitente, utilizado como base o DSM-V (2014). Além disso, explorou-se os sinais e sintomas envolvidos no diagnóstico diferencial de cada transtorno, visando desse modo uma avaliação clara e assertiva. Já no segundo tópico destaca-se questões relevantes acerca do comportamento humano, principalmente o agressivo, assim como a influência parental diante da modelação e imitação, baseada teoricamente em Bandura (2008). Ainda assim, explanou-se sobre a definição de família e como os comportamentos negativos e positivos podem influenciar no desenvolvimento maturacional das crianças. E no último explica-se diferentes técnicas e ferramentas utilizadas pela terapia cognitivo-comportamental, dentre elas: baralho das emoções; reestruturação cognitiva; modelagem dos comportamentos; treino de pais, de assertividade e habilidades sociais; psicoeducação exploração das emoções ampliadas, para atuar no tratamento de crianças e jovens com transtornos diruptivos, bem como sua extensão familiar e escolar. Por fim, com as pesquisas realizadas foi possível concluir que o contexto familiar exerce influência significativa nas crianças e que em ambientes permeados por comportamentos agressivos e de violência elevam consideravelmente a probabilidade de desenvolvimento dos transtornos disruptivos. O que causa prejuízo nas relações interpessoais dos diversos contextos em que a criança ou jovem estão inseridos. Desse modo, torna-se crucial a identificação e tratamento, baseados na terapia cognitivo comportamental, abordagem considerada diretiva e focal. A metodologia utilizada para desenvolver e compreender esse fenômeno caracteriza-se pelas pesquisas bibliográficas com autores renomados tais como Bandura (2008); Caballo (2011); Gomide (2017), entre outros. |
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