Resumo:
A vivência acadêmica pode ser exitosa ou insatisfatória, o que poderá
caracterizar um cenário de sucesso ou de fracasso escolar. Nessa temática, este
trabalho buscou analisar o contexto do fracasso escolar numa possível relação
com a formação de crenças de autoeficácia do aluno. Foi possível verificar uma
relação existente que se mostra num processo cíclico onde crenças de
autoeficácia negativas tenderão a um desempenho acadêmico comprometido,
que por sua vez, influenciarão a baixa autoeficácia. Concluiu-se que o aluno que
vivencia o contexto de fracasso escolar, ou seja, quando não se tem um
desemprenho satisfatório considerando que não foi demonstrado em avaliações
que o aluno aprendeu o que se pretendia ensinar, tem maior possibilidade
apresentar crenças de autoeficácia disfuncionais. No contexto pandêmico da
Covid-19, há indícios de que os alunos do Ensino Fundamental Público tiveram
comprometimentos em sua experiência acadêmica no tocante ao acesso ao
ensino remoto, engajamento e vivência de estresse no contexto familiar, o que
permitiu aduzir que houve comprometimento na autoeficácia. A temática,
ademais, mostrou-se cabível de melhor investigação e análise, potencialmente
através de estudos empíricos a fim de se verificar com mais afinco os
desdobramentos da relação entre autoeficácia e fracasso escolar, além de
buscar possíveis estratégias de intervenção junto às escolas para contribuir com
o aproveitamento acadêmico dos alunos