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Autor Brito, Beatriz Patricio de
Orientador Juliano Rodrigues Afonso pt_BR
Data 2020
Data de Submissão 2021-01-25T17:27:57Z
Data de Publicação 2021-01-25T17:27:57Z
Identificador http://localhost:8080/xmlui/handle/123456789/246
Descrição A sociedade mundial, em diferentes âmbitos, tem discutido a respeito do suicídio, um fenômeno multicausal, considerado prioritário em termos de atenção em Saúde Pública. Dessa forma, este estudo teve por objetivo principal investigar os impactos cognitivos e emocionais decorrentes da perda de um membro da família ou de proximidade por suicídio. Realizou-se um estudo teórico a partir de levantamento bibliográfico da literatura científica em bases de dados, bem como de livros de autores conceituados da abordagem cognitivo comportamental. Primeiramente, discutiu-se como as concepções de morte, luto e suicídio influenciarão no processo de elaboração do enlutado, assim como, o motivo que levou ao falecimento. Em seguida, foram apresentadas duas perspectivas teóricas com relação ao processo de luto. Mais especificamente, a compreensão do luto na terapia cognitivo comportamental como um estágio natural da vida, um processo lento e doloroso envolto, por vezes, em uma série de crenças irracionais. Posteriormente, abordaram-se os padrões familiares na atualidade, e as implicações decorrentes na construção dos esquemas transgeracionais, em termos de papeis e funções na dinâmica familiar após a perda de um ente querido. Finalmente, foram elencadas algumas propostas interventivas da terapia cognitiva comportamental no tratamento de famílias enlutadas. Considera-se fundamental enquanto intervenção ater-se a história familiar, as crenças aprendidas e a identificação dos esquemas transgeracionais. Entende-se a raiva como um sentimento dual, tanto por aquele que se suicidou, quanto de si mesmo por não ter sido capaz de perceber seu sofrimento e, evitar seu suicídio; incluindo a presença de um sentimento de culpa avassalador junto a essa raiva, apresentam-se na clínica com pacientes enlutados. Em termos de propostas interventivas, destacam-se a Posvenção e o modelo A-B-C de Albert Ellis contribuindo para que o enlutado identifique os seus erros de processamento cognitivo, a despeito dos acontecimentos traumáticos, como a morte por suicídio, que produzem sofrimento e assim estabeleça novos caminhos e objetivos de vida sem o ente querido. Por fim, faz-se necessário o desenvolvimento denovos estudos na terapia cognitivo comportamental, direcionados a investigação e tratamento de famílias marcadas pelo suicídio. pt_BR
Idioma pt_BR pt_BR
Assunto Suicidio pt_BR
Assunto Familia pt_BR
Assunto Depressão pt_BR
Título O cuidado as famílias que perderam um membro por suicidio pt_BR
dc.title.alternative perspectiva cognitivo comportamental pt_BR
Tipo Trabalho de Conclusão de Curso pt_BR
Tema Comunicação pt_BR


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