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O estudo se fundamenta na análise da crise econômica brasileira, iniciada em 2014, que expôs grande parcela da população a sacrifícios para manter o padrão de vida minimamente digno e gerou aumento do endividamento pessoal, segundo dados do IBGE (2018) e Laguna (2018). Os estudos de Loiola (2014) e Souza (2013, 2017) revelam que neste cenário surge o chamado estresse financeiro que, quando
manifestado por funcionários de empresas, compromete o seu desempenho profissional. A pesquisa avalia por meio de levantamento de campo, a presença ou não de estresse financeiro comprometendo o desempenho profissional dos colaboradores das empresas, principalmente da região Bragantina, sob a ótica dos gestores de RH, e identifica como as empresas lidam com estas questões e se adotam medidas preventivas para minimizá-las. Os resultados mostram que o
principal problema financeiro apontado é o aumento com dívidas dos funcionários (56,6%) e o maior impacto disso é a queda da produtividade (71,7%). Porém, somente 26,1% das empresas promovem ações de educação financeira para os funcionários, embora entendam que ações preventivas ajudariam a melhorar a qualidade de vida dos funcionários (63%), mas sem reflexos no aumento da produtividade (41%). Estes resultados indicam a importância das finanças pessoais para as empresas e os colaboradores, garantindo maior qualidade de vida para os funcionários e, indiretamente, podendo melhorar a produtividade para as empresas. No entanto, os investimentos em educação financeira não são expressivos, já que a
percepção é de não haver retorno financeiro para a empresa. |
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