Resumo:
O presente trabalho visa contextualizar as questões que estão relacionadas a crianças e adolescentes abrigados, e quais os recursos que permeiam uma institucionalização e realizar uma reflexão sobre as repercussões psíquicas acarretadas por um acolhimento institucional, principalmente para crianças que são retiradas do ambiente familiar e posteriormente encaminhadas para a adoção. Foram realizados treze atendimentos psicológicos com uma criança de doze anos que estava aguardando uma família substituta por destituição do poder familiar, com supervisões semanais que tinham o intuito de dar suporte à estagiária. Os resultados apontam que apesar das mudanças que ocorreram ao decorrer dos anos, muitas pessoas ainda desejam adotar crianças recém-nascidas e são poucas as famílias que desejam realizar a adoção tardia. Porém, o presente estudo de caso teve um desfecho distinto, sendo a criança adotada.